Lisboa, 4 de dezembro de 2023 – A Portugal Ventures, Sociedade de Capital de Risco do Grupo Banco Português de Fomento, em parceria com a ANI – Agência Nacional de Inovação, e em colaboração com a Startup Portugal, lançou no dia 13 de outubro a 4ª Edição da Call INNOV-ID, cujo período de submissão das candidaturas terminou no passado dia 22 de novembro. Foram recebidas 85 candidaturas nesta última edição, provenientes da Rede de Parceiros de Ignição da Portugal Ventures.
Das quatro edições da Call INNOV-ID a Portugal Ventures rececionou no total 398 candidaturas através da sua Rede de Parceiros de Ignição. Esta rede criada em 2012, conta atualmente com 127 entidades que cobrem todo o país, incluindo ilhas, estando distribuídas por incubadoras/aceleradoras, universidades, pólos tecnológicos, associações e câmaras municipais.
Esta é uma rede essencial e catalisadora para a seleção de projetos com potencial para receber investimento, e que é responsável pela submissão de candidaturas à iniciativa Call INNOV-ID. De destacar alguns dos parceiros mais ativos que , em conjunto, representam 176 candidaturas das 398 recebidas no total: o Instituto Pedro Nunes, a Startup Braga, o PCI Aveiro, a UPTEC, a Startup Lisboa e a Lispolis.
As restantes entidades com candidaturas à Call INNOV-ID: ADRAL, AIP, Amadora Innovation, ANJR, Atlântico Business School, Atlântico Summit, Associação Vale do Xisto, Astrolábio, Audax, Beta-i, BGI – Building Global Innovators, Build up Labs, Business Incubator Aveiro, CATAA/CEI, Circklo, Câmara Municipal do Fundão, CTCV, DNA Cascais, Fábrica de Startups, Fintech House, Finy Ventures, Founders Founders, Health Cluster Portugal, Hub Azambuja, i3S, Instituto Empresarial do Tâmega, IDD, Impact Hub, INESC TEC, Inovagaia, Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto Politécnico de Portalegre, IPPorto, Instituto Superior Técnico, Junitec, Madan Parque, Nersant, Nonagon, Nova SBE, Novotecna, Obitec, Open, PACT, Sanjotec, Set.up Guimarães, Startup Leiria, startup Lourinhã, Startup Madeira, Startup Sintra, TagusPark, Teclabs, TecMinho, Territórios Criativos, Terrinov, Torres INNOV-E, Unlimit Ventures, Universidade da Beira Interior, Union Venture Builders, Universidade do Algarve, Universidade de Aveiro, Universidade Nova de Lisboa e UTAD.
Rui Ferreira, Presidente da Portugal Ventures, afirma “A Rede de Parceiros de Ignição da Portugal Ventures tem sido desde 2012 um veículo primordial na identificação e validação de projetos elegíveis para as nossas calls para investimento, o que demonstra o seu importante papel no apoio ao ecossistema empreendedor nacional. Expresso o nosso agradecimento e sentimento de orgulho por termos como parceiros no terreno 127 entidades que com empenho e reconhecido profissionalismo têm auxiliado a Portugal Ventures na procura de projetos e equipas com potencial para serem investidos. A Call INNOV-ID e a exclusividade de candidaturas provenientes desta rede, é o exemplo perfeito de um modelo de parceria profícua que demonstra o resultado do trabalho excecional que estas entidades desenvolvem junto das suas comunidades promovendo o desenvolvimento de empresas locais com ambição global geradoras de inovação e emprego qualificado.Um bem haja a todos!”
Para António Grilo, Presidente da Agência Nacional de Inovação “O sucesso da Call INNOV-ID tem sido determinante o apoio e o envolvimento da Rede de Parceiros do Programa de Ignição composta por entidades nacionais e internacionais do ecossistema de empreendedorismo de base científica e tecnológica. Esta rede de parcerias colaborativas de sucesso, da qual a ANI e a Portugal Ventures fazem parte, é uma peça fundamental no desenvolvimento de uma economia mais moderna, competitiva e aberta para o mundo, com base em conhecimento científico, inovação e capital humano altamente qualificado.”
Recordamos que a quarta edição da Call INNOV-ID resultou da união de esforços da Portugal Ventures e da Agência Nacional de Inovação, do impacto da iniciativa e da contínua solicitação do ecossistema da necessidade de resposta à falha de mercado identificada no acesso a investimento em startups em fase pre-seed.
Anunciamos ainda 6 novos investimentos que resultam das edições anteriores da Call INNOV-ID, e que totaliza à data: 61 investimentos num total de 6,1 milhões de euros investidos.
- expressTec – A expressTec é uma startup de biotecnologia fundada por duas investigadoras e uma spin-off da Universidade do Algarve. Vencedora do concurso BfK Ideas em 2020, promovido pela ANI, a sua visão é a de providenciar acesso fácil e rápido a terapias personalizadas aos pacientes com cancro. Para isso, desenvolveram testes diagnósticos baseados em RNA para revolucionar a testagem clínica, selecionando pacientes com maior precisão e eficiência para terapias direcionadas. A sua abordagem inovadora ajudará a otimizar os resultados do tratamento, a reduzir os efeitos secundários e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes com cancro. A sua missão é transformar o tratamento do cancro por meio de tecnologia de ponta focada em soluções centradas no paciente.
- KeepIt – A KeepIt irá colocar no mercado uma tecnologia de armazenamento de energia e assim contribuir para o sucesso da transição energética. Esta tecnologia, com potencial para se desenvolver em diferentes segmentos de mercado, desde o dos sistemas solares domésticos em países em desenvolvimento, até ao suporte de rede elétrica em países desenvolvidos, será uma contribuição relevante para a harmonização entre produção e consumo, num mundo baseado na utilização de eletricidade integralmente produzida a partir de fontes renováveis. A KeepIt é uma spin-off da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa com origem no trabalho de doutoramento em que estiveram envolvidos os seus sócios fundadores.
- Scubic – A SCUBIC foi constituída em agosto de 2017 em Aveiro tendo como missão o desenvolvimento de plataformas inteligentes (business inteligence) para ajudar as entidades gestoras de água e saneamento na gestão diária das suas operações. A plataforma inteligente SCUBIC, distinguida com um BfK Award em 2018, integra dados da rede em tempo real analisando com técnicas de inteligência artificial para autonomamente tomar decisões e controlar dinamicamente os equipamentos. Isto, permite avaliar o impacto de milhares de cenários e procurar constantemente a estratégia mais eficiente para garantir o abastecimento de água, otimizar os seus processos, reduzir o consumo de energia, as emissões de CO2, e aumentar a segurança da rede.
- Spaceo – A Spaceo está focada em soluções para manter o espaço limpo e na remoção de satélites após o final da sua vida operacional. Atualmente, estão a desenvolver um dispositivo insuflável para gerar arrasto, projetado para acelerar significativamente a desorbitação de satélites, aumentando a velocidade de limpeza orbital até 10 vezes. Baseados na sua experiência, fornecem também serviços de engenharia à Agência Espacial Europeia em várias áreas tecnológicas, aproveitando as principais capacidades da sua equipa e tecnologia de ponta.
- Terrafarmers – A Terrafarmers é uma empresa inovadora no campo da restauração ecológica, especializada em tecnologias de drones para reflorestação e regeneração de ecossistemas. Com foco na sustentabilidade e na aceleração da transição agroecológica, oferece soluções avançadas para a recuperação de áreas degradadas. Utiliza técnicas pioneiras, como a sementeira aérea e o uso de drones, para promover o crescimento de habitats naturais e aumentar a biodiversidade. Comprometida com a conservação ambiental, a Terrafarmers alia inovação tecnológica a práticas regenerativas, visando um impacto positivo duradouro no planeta.
- Windcredible – A Windcredible está focada no desenvolvimento e produção de turbinas eólicas de eixo vertical, uma tecnologia de energia renovável que gera eletricidade a partir do vento. Participante no programa de aceleração BfK Rise, a Windcredible apresenta um design patenteado com várias vantagens em relação às turbinas eólicas tradicionais, incluindo a sua capacidade de gerar eletricidade de forma eficiente, a sua compatibilidade com ambientes urbanos e a sua adequação para integração em redes inteligentes. Uma vantagem chave é a sua capacidade de gerar eletricidade de forma descentralizada, com baixos custos operacionais e requisitos de manutenção mínimos. Isso torna-as uma opção rentável para os clientes, especialmente quando comparadas com fontes de energia tradicionais.